A transição energética é um movimento impulsionado pela crescente conscientização sobre os impactos ambientais e sociais da dependência de combustíveis fósseis, especialmente em um contexto de grandes mudanças climáticas.
Essas mudanças climáticas, resultantes do aumento das emissões de gases de efeito estufa, têm levado a eventos climáticos extremos, derretimento de geleiras e elevação do nível do mar.
Neste cenário, emerge a necessidade de mudanças, como na matriz energética, processo que também é conhecido como transição energética. Para especialistas, este é um dos principais caminhos para frear o aquecimento global a 1,5ºC. comparado aos níveis pré-industriais.
O que é a transição energética?
A transição energética tem como principal objetivo a mudança na matriz energética, substituindo fontes de energias fósseis, como carvão, gás natural e petróleo, para fontes renováveis, como solar, biomassa e eólica. Ela busca reduzir a emissão de carbono e combater as mudanças climáticas, além de atingir as metas previstas no Acordo de Paris.
Entretanto, esse processo não se limita apenas a substituir fontes de energia, mas os sistemas de produção, distribuição e consumo de energia, promovendo a redução de desperdícios e maior eficiência energética, o que significa buscar o melhor rendimento com o menor uso de recursos de energia.
Os componentes da transição energética são:
- Fontes renováveis de energia;
- Eficiência energética;
- Descentralização da produção de energia;
- Integração de tecnologias.
Qual a sua importância?
Por que devemos investir em transição energética? Além de auxiliar no combate às mudanças climáticas, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e, consequentemente, das emissões de gases de efeito estufa, ela também possui papel importante na economia e na sociedade.
A transição energética permite a criação de empregos mais verdes, que são aqueles que auxiliam no meio ambiente, como técnicos de painéis solares e de reciclagem, e possibilita uma energia mais acessível para todos. Além disso, ela também pode reduzir os gastos com energia elétrica, sendo importante em comunidades de baixa renda.
Outro ponto de importância é a melhora na saúde pública. Isto porque ela reduz a poluição do ar e permite maior qualidade de vida, principalmente nas regiões próximas a plantas de energia limpa.
A transição energética ainda acelera a economia circular ao promover o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis que reduzem a geração de energia. A adoção de fontes renováveis faz com que a reciclagem de materiais, como baterias e paineis solares, sejam mais comuns, e incentiva a criação de produtos mais duráveis e recicláveis.
Portanto, não é apenas sobre proteger o meio ambiente, mas também sobre garantir um futuro sustentável e economicamente viável para as próximas gerações.
Benefícios da transição energética
Os benefícios da transição energética podem ser divididos em três frentes: ambiental, econômica e social.
- Ambiental: garantir uma energia mais sustentável para o mundo, redução das emissões de gases do efeito estufa e maior conservação da biodiversidade.
- Econômica: maior estímulo a pesquisas e novas tecnologias, criação de empregos verdes e diversificação da matriz energética.
- Social: evitar riscos de falta de energia para a população, reduzir os gastos do consumo com energia e melhorar a saúde pública.
Desafios e riscos
Apesar dos benefícios e de ter uma grande importância para o desenvolvimento sustentável, a transição energética também enfrenta desafios e riscos significativos, como a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capacitação para adoção em larga escala.
Esse ponto pode afetar, por exemplo, a competitividade econômica das empresas e dos países, especialmente para aqueles que dependem de combustíveis fósseis, como a indústria petroquímica e boa parte do de transportes.
Sem um planejamento adequado, a transição energética pode significar um risco para a segurança de energia, visto que a integração de fontes renováveis intermitentes, como solar e eólica, pode gerar instabilidades na rede elétrica, exigindo investimentos em armazenamento de energia e sistemas de gerenciamento inteligentes.
Qual a situação da transição energética no Brasil?
O Brasil apresenta um grande potencial de transição energética devido a sua matriz ser composta por 49,1% de fontes renováveis, segundo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024 elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com Ministério de Minas e Energia (MME).
Somente em 2023, o país investiu mais de US$34,8 bilhões, abrangendo fontes renováveis, captura de carbono, hidrogênio verde e veículos elétricos. Esses dados foram divulgados pelo Ministério de Minas e Energia no relatório da BloombergNEF’s Energy Transition Investment Trends 2024.
No mundo, o Brasil têm sido uma das principais lideranças nessa transição, estando à frente de Reino Unido, China e Estados Unidos. As principais fontes de energia renovável no país são hidroelétrica, biomassa e eólica, conforme o gráfico a seguir:
Como o mercado livre de energia se relaciona com a transição energética?
No contexto de transição energética, o Mercado Livre de Energia se torna uma das opções mais viáveis para impulsionar este cenário. Isto porque ele proporciona uma redução de aproximadamente 30% nos gastos em relação ao mercado cativo e proporciona ainda as seguintes vantagens:
- Preço competitivos;
- Energia mais limpa e renovável;
- Previsibilidade de orçamento;
- Contribui para a descarbonização.
Dentro do Mercado Livre de Energia, o consumidor terá a oportunidade de escolher a sua fonte de energia elétrica. Esse benefício possibilita uma evolução da transição energética, já que muitas empresas optam por fontes mais renováveis para atender seus compromissos sustentáveis.
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